quarta-feira, 27 de março de 2013

VIDEO GCM EM AÇÃO

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GCMs de Santo André protestam contra Operação Delegada

24 de Março de 2013

Para a corporação, projeto desvaloriza os profissionais e representa um ônus a mais para a prefeitura
A possível implantação da Operação Delegada na cidade de Santo André promete gerar polêmica entre a GCM (Guarda Civil Municipal) e a administração.

A questão será discutida em audiência pública no dia 15 de abril, às 19h, no Plenário da Câmara e é defendida pelo vereador e Tenente-Coronel da Polícia Militar, Edson Sardano (PTB).

O projeto consiste em um "bico oficial", no qual os policiais militares trabalham para as prefeituras conveniadas durante suas folgas, a fim de fortalecer a segurança pública do município.

Para a GCM, no entanto, o programa desvalorizaria os profissionais da corporação, já que o recurso que seria utilizado para o pagamento dos PMs poderia ser aplicados na aplicação de melhores salários e condições de trabalho dos guardas.

"A GCM hoje está com sérios problemas de sucateamento. Além disso, estamos com uma dívida alta na prefeitura", diz a diretora de base do SindServ (Sindicato dos Servidores Público Municipais de Santo André), Ana Paula Simeão Gonçalves - na GCM há 12 anos.

Segundo ela, com a Operação Delegada, o governo está assumindo sua incapacidade de gerenciar a segurança pública do Estado. "A segurança já é um dever do Estado e a população não pode pagar duas vezes por isso."

'Pingo no oceano'

Já o GCM Pedro da Silva, há 13 anos na corporação, questiona se o número de 40 policiais liberados para a operação serão suficientes para atender às demandas de toda a cidade. "Isto é um pingo no oceano. Se eles não têm contingente nem para fazer o trabalho deles, onde vão arrumar para fazer nas prefeituras?", indaga. "Nós não somos contra a operação, só estamos querendo convencer a administração que isso é um ônus a mais."

O vereador Edson Sardano (PTB), autor do requerimento para a implantação da Operação Delegada no município, diz que a posição dos GCMs é uma "contrariedade infantil" pois a ação não interfere em suas atividades.

"Isso é uma coisa que está sendo levada como picuinha corporativa. Essa não é uma despesa do Estado que a prefeitura está assumindo. A PM vai agir em postura municipal", assegura.

Segundo Sardano, o enfoque não é pagar bem o PM, e sim oferecer mais segurança à população.

Fonte http://www.destakjornal.com.br
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